No tempo de um café,
a tempestade.
A cor desta cidade
quando chove
não é a do brilho da chuva
mas do tempo
que tolhe.
Pranto, ódio, irritação
Trrrrransito…
Berra a escuridão
E o brilho da chuva
derramada
Cidade mortificada
turva
Em lama pelo chão.
O instante abreviado de um café…
morno.
Lisboa, 15 de Abril de 2015
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