segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cidade,

Nodosa alma

Latejam artérias

O dia, a hora...

Perecem segundos

Enquanto a chuva demora

Cadência calma

No labirinto nodosa alma

O vaivém que não abranda

E a chuva demora.


Entre paredes os caminhos seguem

Segmentos de vida

Inacabada

Ilusão de estrada

Onde os passos caem

Inconstante forma

Que resvala

Um tratado, uma lei

Uma norma.

Raquel

8/11/2010

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