segunda-feira, 23 de março de 2015

É no amor que nascem as palavras
É por amor que rompes o silêncio
É no amor que escreves o que rasgas
É por amor que gritas e te esmagas
É no amor que o sonho te supera
É o amor a tua longa espera
É o amor os dias solitários
Pelo silêncio dissipas as palavras
É por amor que gritas os teus sonhos
É nos teus sonhos que soltas os poemas
É nos poemas que esbanjas os sentidos
É sem sentido que amas as palavras
É o amor que sonhas e te esmaga
É com palavras que dizes o silêncio
É o silêncio que encobre o que te amarga
É o que gritas que amarga e te supera
É no amor que o sonho desespera
É no silêncio na ânsia e na fome
Onde o amor definha e se consome.


Raquel, 23/03/2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

A noite é uma estátua de pedra
silenciosa
desvela  o mistério das horas
16/03/15