Como a rocha se forma secreta no interior da terra,
Centenares de séculos
Simulando um adormecimento profundo
A construir a sua sólida existência,
Assim se revela
Silencioso, perene, discretamente belo,
Um amigo.
« - Bem sei que podem perseguir-me, arrancar-me os olhos, torcer-me as orelhas, transformar-me em lagarto, em morcego, em aranha, em lacrau! Mas juro que não hei-de ser infeliz PORQUE NÃO QUERO.» [Aventuras de João Sem Medo - Panfleto Mágico em forma de Romance, José Gomes Ferreira] «Fica a saber claramente:não trocaria a minha desgraça pela tua servidão.» [Fala de Prometeu, em Prometeu Agrilhoado, Ésquilo]
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Lumiar
Lumiar
Sob o ferro do viaduto imenso
Cimento armado
Carros sonoros
Fumos cinzentos
Estridente impaciência.
Cresceram prédios
onde trezentas famílias se ignoram
cuspidas matinalmente ao alcatrão nocturno,
em massa.
Sob o viaduto imenso
Surge de repente
Iluminado
Um velho muro de quinta centenária
Onde uma jovem hera
Reverdece amena
Lembrando o lugar de recreio
Que ali houvera.
27/09/07, Raquel
Sob o ferro do viaduto imenso
Cimento armado
Carros sonoros
Fumos cinzentos
Estridente impaciência.
Cresceram prédios
onde trezentas famílias se ignoram
cuspidas matinalmente ao alcatrão nocturno,
em massa.
Sob o viaduto imenso
Surge de repente
Iluminado
Um velho muro de quinta centenária
Onde uma jovem hera
Reverdece amena
Lembrando o lugar de recreio
Que ali houvera.
27/09/07, Raquel
terça-feira, 20 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Autobiografia conjunta
Autobiografia conjunta ou conjunto sem biografia
Histórias aos quadradinhos. Poder-se-ia dizer da primeira fase do encontro entre Sara Franco e Raquel Coelho (ou de outra maneira qualquer) – aquela a que chamam adolescência – enredos breves, imagem, movimento e algumas palavras, para dizer muito. É o que perdura na memória para quem talvez esteja a passar à fase do romance. Agora com tantas histórias para contar, até ao quase inevitável de juntarem as formas de expressão que melhor dominam – para Sara a imagem e Raquel com o texto – ou apenas pelo prazer de fazer. Foi assim que nasceu o projecto conjunto de dizerem em banda desenhada, poesia ilustrada e outros venenos, como o que aqui apresentam, a que poderemos chamar, se quiserem, poesia visual.
Raquel Coelho30/01/08
Histórias aos quadradinhos. Poder-se-ia dizer da primeira fase do encontro entre Sara Franco e Raquel Coelho (ou de outra maneira qualquer) – aquela a que chamam adolescência – enredos breves, imagem, movimento e algumas palavras, para dizer muito. É o que perdura na memória para quem talvez esteja a passar à fase do romance. Agora com tantas histórias para contar, até ao quase inevitável de juntarem as formas de expressão que melhor dominam – para Sara a imagem e Raquel com o texto – ou apenas pelo prazer de fazer. Foi assim que nasceu o projecto conjunto de dizerem em banda desenhada, poesia ilustrada e outros venenos, como o que aqui apresentam, a que poderemos chamar, se quiserem, poesia visual.
Raquel Coelho30/01/08
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