segunda-feira, 31 de maio de 2010

Uma fotografia regista aquela fracção de segundo que fica imediatamente colada ao passado.
E desse passado fica-nos a memória, incompleta mas viva, das sensações indeléveis que o momento nos doou: os odores, as paixões, as cores, as palavras, um sorriso, um toque.
E essa memória vai sendo constantemente regenerada pela capacidade que temos de criar; de tornarmos os bons momentos ainda melhores, e os maus em horríveis, ou esquecer.
A fotografia cristaliza a imagem. A memória desenvolve-a, recria, nutre-a.
E de um tópico, que é a imagem, devolvemo-nos a história.
Ando à procura de uma memória que tenho na memória. Ando à procura de uma fotografia que sonhei.
31/05/2010
Rk

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