segunda-feira, 11 de maio de 2009

«Berta» no 5º FIBDB, Festival de BD em Beja


Aqui está a prancha com que eu e a Sara vamos participar na Exposição Colectiva de BD em Beja: 5º FIBDB, nos dias 30 e 31 de Maio. Apareçam e divirtam-se!

domingo, 19 de abril de 2009

Deixai-os; cegos são e condutores de cegos; e se um cego guia outro cego, ambos vêm a cair no barranco.

S. Mateus

sábado, 11 de abril de 2009

Novamente felicidades para a mesma Primavera

... Se não vos vir ou falar ou escrever antes, desejo-vos uma feliz Primavera do fundo da alma!, que é quando tudo renasce e se renova, quando o sol nos começa a desumidificar os ossos, quando as compressões musculares começam a dar lugar àquela languidez contemplativa do namoro das borboletas, abelhinhas e outros seres esvoaçantes, quando os sorrisos se rasgam após uma cervejinha fresquinha como se estivéssemos a olhar o mar (mesmo que estejamos no café suburbano a fugir com o olhar ao cimento armado), quando é tempo de esquecer uma boa parte do que nos atormenta...porque tudo tem um tempo. Feliz Primavera!

Um beijinho,
Raquel

segunda-feira, 6 de abril de 2009

FELIZ PRIMEVERA!

... A Arte timbra-se para os nervos vibrarem e não para a inteligência medi-la em lucidez...

Mário de Sá Carneiro
13-04-1914

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!

(...) Nenhum dos outros deuses filosofa, ou deseja tornar-se sábio, porque os deuses já são sábios e, em geral, os sábios não filosofam. Os ignorantes também não são filósofos, nem desejam tornar-se sábios, porque a ignorância caracteriza-se justamente por se julgar bem dotada, mesmo não possuindo, nem beleza, nem bondade, nem sabedoria. Ora, quando não pensamos que nos falta uma coisa, não a procuramos adquirir. (...)

Platão, O Banquete, Guimarães Editores, Lisboa, 1998, p. 91.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ilustração de Sara Franco: Big Ode #6


Poema para ilustração de Sara Franco: Silêncio

Fecha-se a porta
Instala-se o silêncio
Fico.
Estática
Tombada
Na ausência do sofá da sala
O gelo penetra o corpo inerte
No medo antecipado da solidão.
Depois dos gritos e do calor da ira
Fico.
Contra as paredes quietas
Imóvel na estranheza
Da sala sem vida
Um breve instante
Tudo se altera
Se confunde
Se dispersa
Um rasgo de memória
Entrecortado por uma lágrima morna que se solta
Que arde lentamente
Até ao queixo
O cigarro sucumbe no cinzeiro
O fumo sobe
Adia-se o tempo.